Ano Novo, vida nova?!

Passadas as festas de fim-de-ano, a vida começa a voltar à normalidade, ainda que lentamente, eis que no Brasil, reza a lenda, o ano se inicia verdadeiramente, somente após o carnaval. Também, pudera, temos natal, ano novo, férias escolares, folia de momo, e ainda por cima este calor de 30º graus. O Verão é a única época do ano em que os gaúchos se tornam realmente brasileiros. Passamos, enfim, a pertencer ao “País Tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza” (como na canção de Jorge Benjor).

De minha parte, confesso que esta pequena parada me fez muito bem, porém, fui acometido de uma grande preguiça, e como trabalho em Osório, estou me sentindo “meio em férias”. Acho que o clima de verão e o espírito natalino ainda estão impregnados em mim, pois, nunca foi tão difícil encontrar um tema para esta coluna. Não que faltassem assuntos importantes, é que já abordei quase todos em que pensei, e sobre todos tenho uma visão muito crítica, que aliás, modestamente acredito ser o meu papel.

É que, como quase todas as pessoas, fiz um balanço de fim de ano, e achei que poderia ser um pouco mais leve em 2008, um tanto mais light, para os que gostam de estrangeirismos. Percebi que para aqueles que não me conhecem pessoalmente, poderia estar passando a imagem de alguém ranzinza, mal humorado, coisa que absolutamente não sou, mas reconheço que minhas críticas são ácidas, e realmente sou severo na análise dos homens, de suas instituições e a da atual humanidade, tão desumana!

Inicialmente iria escrever sobre o caso dos brigadianos torturadores de Flores da Cunha, que acharam que eram astros do filme “Tropa de Elite”, e olha que estavam envolvidos também um Coronel, um Major e dois Capitães, mas desisti, porque teria de criticar a polícia e o sistema penal, e isto é muito cansativo! Depois, pensei em falar sobre a violência no trânsito, mas isto é muito chato! Cogitei também em examinar o caso das “Mães D’água”, mas poderia me queimar! Por fim, tinha absoluta certeza de que iria abordar a polêmica das “corujas de Capão da Canoa”, mas essa questão é fogo, e a deixo para os políticos, que adoram um espetáculo pirotécnico! Feliz 2008!!!!

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