Após restauro, Igreja São Domingos de Torres foi reinaugurada

Após restauro, Igreja São Domingos de Torres foi reinauguradaApós sete anos em obras, a Igreja São Domingos de Torres foi entregue à comunidade no último sábado (08.04). O público presente à cerimônia de reinauguração lotou a igrejinha com quase duzentos anos de história. Bem tombado pelo patrimônio histórico do Rio Grande do Sul, a Igreja passou por um imprescindível restauro, cujo projeto arquitetônico é assinado pelo arq. Edegar Bittencourt da Luz.

Participaram da solenidade as seguintes autoridades: o secretário de cultura, Victor Hugo da Silva; o deputado estadual Edgar Preto, atual Presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul; Álvaro Franco, Chefe da Representação Regional Sul do Ministério da Cultura; a deputada federal Maria do Rosário; da diretora do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae) Mirian Rodrigues; o prefeito de Torres, Carlos Alberto Matos de Souza e o Bispo da Mitra diocesana de Osório, Dom Jaime Pedro Khol.

A edificação da Capela de São Domingos, iniciada em 1820 e inaugurada em 24 de outubro de 1824, constitui-se na primeira igreja construída no trecho litorâneo entre Laguna (SC) e Osório (RS), sendo a segunda mais antiga no litoral do Estado. Localizada no Morro do Farol, é o marco inicial do núcleo urbano de Torres, pois foi a partir da igreja que a cidade se desenvolveu. Sua única torre foi erguida em 1898 pelo Padre José Lamônaco. Encontram-se, em sua lateral direita, as fundações da segunda torre, que não foi concluída. Junto à igreja, está localizada a Casa n°1, que recebeu o Imperador D.Pedro I em sua passagem pelo local.

À tarde foram realizadas as palestras “Igreja São Domingos de Torres – a viabilização do projeto de restauração através das leis de incentivo à Cultura”, ministrada pelos gestores culturais Lucia Silber e Manuel Dias, da Lahtu Sensu Administração Cultural e Primórdios da Capela e Matriz de São Domingos das Torres – 1815 – 1856″ com o jornalista Nelson Adams Filho, Coordenador do Centro de Estudos da História de Torres e Região, e demais membros da entidade.

A revitalização foi viabilizada com recursos do Fundo Nacional de Cultura (FNC) e contrapartida da Prefeitura Municipal de Torres e Mitra Diocesana de Osório. Também contou com o financiamento do Governo do Estado do Rio Grande do Sul por meio da lei de incentivo à cultura estadual (Pró-Cultura RS LIC), e do Governo Federal por meio da lei de incentivo à cultura nacional (Lei Rouanet), patrocinados pelas empresas Tramontina (patrocinadora máster), Gerdau, CEEE, Banrisul, Randon, Casa Perini, Malharia Anselmi, entre outras. O projeto teve execução da Arquium Construções e Restauro e gestão administrativa da Lahtu Sensu Administração Cultural.

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