Brasil, triste exceção

Antes que os mais radicais me condenem como anti-patriotista, explico: adoro a música brasileira, mas ser exceção do resto do mundo em relação à música, é demais para um amante do mercado fonográfico.

Basta pegarmos o exemplo dos mais velhos. Ao redor do mundo qualquer pessoa que tenha 40 anos ou mais, se perguntada sobre o que ouvia, com certeza citará os nomes de Elvis Presley, Beatles, Bob Dylan, etc. Enquanto isso o Brasil ouvia a Jovem Guarda e música sertaneja antiga.

Não seria problema algum se não fossemos fechados demais aqueles que realmente escreveram a história da música ao longo dos tempos. Pior ainda é quando temos que aturar as “sessões de admiração” da tv com programas em homenagem aos astros que hoje são lembrança do vinil, sem nenhum demérito à esses artistas, mas a eternidade se da quando o sucesso se mantém. Ex: todo ano algo de novo de Elvis Presley é lançado e vira sucesso, e olha que estamos falando de um artista morto. o mesmo acontece com o extinto grupo inglês Beatles.

Nossa música é diferente, porque é própria. Porém não é renovada, o máximo que conseguimos exportar é para Portugual, ainda assim 60% do público são de brasileiros imigrantes. Enfim, cabe a nós agradecermos que poetas como Raul Seixas, Renato Russo e Cazuza cantaram para qualquer faixa etária a música “inteligente”, além de melodia, letras. E nos fizeram e fazem até hoje esquecermos um pouco desta… triste exceção.

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