Comitê intersetorial reforça combate ao mosquito da dengue e Zika Vírus

O Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue, Zika Vírus e Febre Chikungunya - Foto: Public Health Image Library
O Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue, Zika Vírus e Febre Chikungunya - Foto: Public Health Image Library
O Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue, Zika Vírus e Febre Chikungunya – Foto: Public Health Image Library

O combate ao mosquito transmissor da dengue, Zika Vírus e Febre Chikungunya, o Aedes aegypti, será reforçado no Rio Grande do Sul por meio da criação de um comitê intersetorial. A ação envolverá diversas secretarias que trabalharão em conjunto nas suas respectivas áreas, como as pastas da Saúde, Educação e Turismo.

Além disso, será elaborada uma operação com a parceria do Exército para a eliminação de focos do inseto. Apesar do Estado não ter registrado casos de Zika, a recente descoberta da relação do vírus e o surto de microcefalia no Nordeste reafirma a necessidade de uma atenção especial por parte dos gestores e da população. No RS, até o momento não há relatos de aumento de casos de microcefalia além do esperado.

A relação entre o vírus Zika e o surto de microcefalia na região Nordeste reforça o apelo para uma mobilização no combate ao mosquito Aedes aegypti. Atualmente o Rio Grande do Sul apresenta 168 municípios considerados infestados pelo Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue e também do Zika Vírus. Em especial nesses, mas também em todo o Estado, a população pode adotar alguns cuidados simples em suas casas e pátios, com o objetivo de diminuir e evitar potenciais recipientes para o desenvolvimento das larvas do inseto. Deve-se, principalmente, evitar o acúmulo de água parada, que é onde o inseto se reproduz. Entre as principais recomendações, destacam-se:

– Tampar caixas d’água, tonéis e latões,

– Guardar garrafas vazias viradas para baixo,

– Guardar pneus sob abrigos,

– Não acumular água nos pratos de vasos de plantas e enchê-los com areia,

– Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises,

– Manter lixeiras fechadas e

– Manter piscinas tratadas o ano inteiro.

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) reforça ainda que a população esteja conscientizada para atender os agentes de campo, que fazem as visitações às residências para verificar possíveis criadouros do inseto.

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