Sabe quando você quer fazer algo ou precisa tomar uma decisão, mas acaba deixando para depois e esse adiamento acaba causando sentimento de culpa, insatisfação, emoções negativas? E muitas vezes acaba repetindo esse comportamento, mesmo sabendo do mal estar que traz? Isso se chama procrastinação! Um comportamento que pode gerar prejuízos significativos na qualidade de vida das pessoas e está relacionado na maneira como a pessoa se vê.
O comportamento procrastinatório é considerado difícil de ser modificado, mas não impossível! Ele fornece um conforto temporário em um mundo cheio de compromissos e exigências, incertezas e responsabilidades, sendo utilizado como estratégia de enfrentamento diante de tarefas que causam desprazer. Pessoas com esse comportamento são taxadas muitas vezes pelas outras como irresponsáveis, imaturas, desorganizadas e acabam elas próprias acreditando nisso, em vez de perceber que isso é um problema e como tal pode e deve ser tratado.
Estudos realizados a partir da abordagem da terapia cognitivo-comportamental, identifica este comportamento a partir de preocupação excessiva das pessoas com a própria capacidade de fazer as coisas corretamente, outras atrasam tarefas porque não querem ter de realizá-las e tem aquelas que são desorganizadas e simplesmente não sabem por onde começar.
É necessário consciencializar-se desse comportamento e a partir daí estabelecer objetivos claros e realistas do tempo, identificar as estratégias de evitação que utiliza, conhecer melhor a si próprio, as suas competências e os seus recursos interiores para lidar com as situações mais difíceis e comprometa-se!
Um profissional da área da psicologia pode ajudar encontrar estratégias para modificar esse comportamento, entendendo o que leva a pessoa a ter tal comportamento, suas causas, identificar facilidades e dificuldades na realização de tarefas, compreender os sentimentos envolvidos neste processo e trabalhar para desenvolver novos comportamentos adequados.
Psicóloga Marisele Souza
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