Conhecimento e Virtude

Conhecimento e Virtude
 
 
           “Tudo que sei, é que nada sei” – já nos dizia Sócrates nos idos de 380 a. C.
           Com essa postura Sócrates, ao iniciar uma conversa, buscava na sociedade da época a atenção para o seu método de abordagem, objetivando ao exercício do uso da razão.
           Ainda que uma de suas marcas fosse o uso da ironia, ao conduzir um debate, normalmente o de buscar a conclusão de algum assunto que já trazia definido, os efeitos que conseguia ficavam entre a revolta ou fascínio de seus interlocutores.
 
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            Nos dias de hoje, a postura do “nada sei” pauta normalmente pelo significado da humildade, dizendo que por mais esclarecidos e cultos que possamos parecer, devemos reconhecer nossa imperfeição e pequenez frente ao Universo.
            Nesse mote, a busca constante de conhecimento, do aprendizado, da reciclagem do que já sabemos, ou pensamos saber, deve pautar nossa existência, em todos os aspectos da vida.
            Para Sócrates, a virtude vem do conhecimento. E com ele, deveríamos buscar a utilização dessa virtude para uma vida mais ética, mais correta, em seu próprio proveito e em proveito de toda a sociedade.
 
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            Na Doutrina Espírita não é diferente.
            Em verdade, os Espíritos superiores nos esclarecem que personalidades como Sócrates e tantos outros, já vieram à crosta com tarefa definida de despertar na humanidade os níveis de consciência mais elevada que muitos têm conquistado.
            Sabedores dessa necessidade, saibamos então usufruir das oportunidades que a vida nos dá, sorvendo de tantos ensinamentos quanto possamos abrigar em nossa atual existência, posto que tudo aquilo que conseguirmos amealhar de vivência renovadora, dar-nos-á sustentação para galgar mais degraus na conquista de virtudes.
 
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            A Terra é uma escola.
            A Vida, o professor vigilante e justo.
            O Evangelho Cristão, nosso principal compêndio.
 
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            Saibamos aproveitar tão especiais condições curriculares e diplomarmo-nos com as melhores colocações que nossa vontade o permitir, para evitarmos repetências que adiarão o conhecimento da verdadeira felicidade.

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