Consciência Negra – Suely Braga

Suely Braga

CONSCIÊCIA NEGRA

SUELY BRAGA

Muitas pessoas, erroneamente, acham que não se deve celebrar a Consciência Negra e sim a Consciência Humana. Essa ideia, acabou prestando um desserviço à luta contra o racismo e a favor da igualdade racial. Historicamente, a sociedade sustentou-se por meio de uma relação desigual entre as pessoas. São fatores de desigualdade: gênero, cor da pele, sexualidade e condição econômica.

Tradicionalmente, os espaços de poder da sociedade são reservados a homens héteros, brancos e ricos.

No Brasil, a história da Consciência Negra culminou com a criação do Dia Nacional da Consciência Negra, uma data que celebra a luta da população preta em nosso país.

Esta data presta homenagem a Zumbi dos Palmares, que é tido como uma das maiores personalidades representativas da força e da luta da população negra em nosso país. Zumbi liderou por anos o Quilombo dos Palmares e sua morte ocorreu em 20 de novembro de 1695, em combate.

O Dia da Consciência Negra foi criado pela Lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011, instituindo o dia 20 de novembro como o Dia Nacional da Consciência Negra.

É um dia voltado para a reflexão sobre o que movimenta a criação da data.

Para unificar o povo preto em torno de sua luta contra séculos de escravidão no Brasil, criaram-se Movimentos para unir a população preta e conscientizá-la de sua cultura, da luta diária das pessoas pretas e do valor de ser preto.

Em 1971, o professor e escritor, pesquisador e militante negro Oliveira Silveira organizou um grupo de estudos e apreciação da cultura e literatura negra, em Porto Alegre com outras pessoas interessadas no assunto.

Nossa Casa de Cultura José do Patrocínio é intitulada Casa de Cultura Oliveira Silveira, em homenagem a este Grande Líder.

Infelizmente, num PAÍS ESCRAVOCRATA COMO O BRASIL, HÁ UM RACISMO ARRAIGADO NAS PESSOAS, QUE É PRECISO SER COMBATIDO DIARIAMENTE.

HÁ UMA DESIGUALDADE ECONÔMICA TAL, QUE FAZ COM QUE A RAÇA AFRO-DESCENDENTE NÃO SEJA VALORIZADA, MAS DESRESPEITADA.

Infelizmente vivemos num país racista e preconceituoso.

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