Corrupção

Muito se fala em corrupção neste país. Porém poucos têm um conhecimento mais detalhado do combate à mesma.
Quando da construção de Brasília, eu ainda um adolescente e se falava que a mesma custaria uma fortuna incomensurável, pois era grande o desvio de materiais.

Convém lembrar que tanto Brasília quanto a ponte Rio – Niterói e também a usina hidroelétrica de Itaipu, na fronteira com o Paraguai foram construídas com recursos desviados dos cofres da Previdência Social.

Depois deste período veio governo do Dr. Fernando Henrique Cardoso que de tão feliz em viajar a Paris, Madri, Roma, Nova Iorque e Londres onde muito o agradavam os encontros com a Rainha da Inglaterra, buscou um segundo mandato, tendo então comprado aos Parlamentares Federais, mudança da Lei que lhe permitisse concorrer a um segundo mandato.

Assim foi feito e ali permaneceu por mais um mandato. Quando o Presidente.

Naquela época o escolhido para a procuradoria Geral da União foi um membro do Ministério Público Federal que ficou conhecido com o “engavetador do Planalto”.

Com isto o MPF ficava de mãos amarradas e a Polícia Federal tinha por principal função ocupar os aeroportos do país visando passageiros de vôos internacionais, evitando assim que a cocaína que houvesse ingressado em território nacional chegasse aos Estados Unidos. Naquela época a Polícia Federal tinha um efetivo ridículo que pouco passava dos 7.000 homens, isto se comparado com a então Polícia de Fronteiras da Alemanha que tinha 100.000 homens para um território do tamanho aproximado do Rio Grande do Sul.

Lá tal serviço teve diminuído consideravelmente seu efetivo em função da criação da união Européia.

A partir do primeiro mandato do Presidente Lula a PF teve quase triplicado o seu efetivo e voltou-se para a investigação da corrupção. De lá para cá nunca se prendeu tanta gente corrupta.

Não posso e não devo esquecer a criação no período Lula da Controladoria Geral da União (CGU), instituição que tem status de Ministério e é ocupada pelo Dr. Jorge Hage Sobrinho, magistrado aposentado.

Uma vez instituída, a CGU lançou o portal www.portaldatransparencia.gov.br no qual qualquer cidadão, brasileiro ou não, em qualquer lugar do planeta e a qualquer hora pode saber dos destinos e como são distribuídos os recursos federais a estados e municípios. Tal portal tem sido objeto de elogios em várias partes deste planeta. Mais transparência é difícil de fazer. Pois ainda assim a uma sistemática campanha contra o governo Lula, especialmente de parte de uma Rede de Televisão e uma instituição ligada a uma igreja.

Lembro ainda que quando da assunção do Dr. Fernando Henrique Cardoso à Presidência o país vivia mandando Cartas de Intenções ao FMI, as quais eram renovadas por que não eram cumpridas na íntegra.

Hoje nossas contas com tal instituição estão liquidadas. Não se pode esquecer que o antecessor do Presidente Lula havia recebido o país com uma dívida da ordem de 60 bilhões de reais e passou o governo com uma dívida bem próxima de Um trilhão.

Quando eu era guri, em 1.954, no meio do período de aula, a Diretora do Colégio Rio Branco interrompeu a mesma e mandou-nos para casa.
É que o Presidente da república, Dr. Getúlio Dornelles Vargas, havia se suicidado.

A razão é que o país estava enfiado num mar de lama.

Concluo, pois que a corrupção já existia e negar isto seria uma cretinice.

Obviamente não começou no governo Vargas. Ela é uma praga que deve ser reduzida ao mínimo do mínimo possível.
 
Sabemos que não há como liquidá-la, mas sim trazê-la a um nível suportável.

E o governo Lula está fazendo sua parte.

Precisamos nós cidadãos passar a exercemos o controle sobre os gastos públicos em nossos municípios, observando a vida dos Agentes Políticos que estão bem próximos de nós.

Para tal lembro que os entes União e Estado, não são possíveis de serem palpados por nós.

É no município que nascemos, vivemos e somos sepultados e é por onde devemos começar a fiscalização. È muito pouco provável que alguém se lance candidato a Deputado Estadual, Deputado Federal, Senador da República etc. sem antes ter exercido algum cargo no legislativo ou mesmo na administração do município.

Se no município em que você reside não há transparência por parte da Administração, fique de olho, pois quem nada teme, aplica a transparência.

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