Criminosos agem com violência durante assalto em Capão da Canoa

Criminosos agem com violência durante assalto em Capão da Canoa

A Polícia Civil investiga o roubo ocorrido na madrugada de domingo (04), no qual a família de um comerciante e colecionador de armas foi rendida e mantida refém em Capão da Canoa.

No assalto foram levadas quatro carabinas, três pistolas, três revólveres e uma espingarda, R$ 100 mil em dinheiro, 20 mil dólares e joias, além do computador com imagens de câmeras de monitoramento.

Substituto nas férias da delegada, Sabrina Defente, titular da DP de Capão da Canoa, o delegado Roland Alexandre Short afirmou na manhã desta segunda-feira que o caso está muito nebuloso.

“Eles chegaram se identificando como policiais. O tempo todo não estavam preocupados com o dinheiro, mas desde que chegaram perguntavam onde estava um fuzil 556 que não existia. Estavam atrás desta arma. Eles foram para pegar o 556”, estranhou. “Essa insistência pela arma é um fio muito para se puxar na investigação. Tem facilidades e coincidências demais”, disse, observando que trata-se de “uma informação privilegiada mas errada”.

Os bandidos estavam com roupas parecidas com policiais civis, toucas ninjas e armas. O veículo da quadrilha não foi identificado.

Para chegar até o local, um funcionário do comerciante foi rendido em casa e, após ser torturado na Estrada dos Cornélios, foi levado para indicar o endereço do patrão que reside em um apartamento em cima de um comércio.

Em um segundo apartamento no mesmo local, também moram os pais do comerciante. Todos foram vítimas durante o roubo que durou em torno de duas horas. O delegado Roland Short constatou que existe um point de encontro dos jovens em um posto de combustíveis situado em frente, mas os criminosos nem se importaram com a movimentação. “Chama a atenção a audácia”, avaliou.

As informações são do Correio do povo.

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