Foi realizado entre os dias 23 e 26 de março, novo LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti), quando foram inspecionadas 793 imóveis de forma aleatória (sorteio).
Foram encontradas apenas larvas de Culex, porém vários depósitos de água. Na mesma semana, a armadilha do bairro Vila Popular apresentou 10 larvas de Aedes aegypti, e um exemplar alado no bairro Caravágio. Estes achados demonstram que persistem situações de risco.
No Rio Grande do Sul, os casos autóctones de Dengue, aqueles contraídos no Estado, subiram para 90. E mais 33 casos importados, pessoas que viajaram para locais de transmissão. Ocorreu uma morte em Santo Ângelo.
Na região, os municípios de Imbé, Tramandaí e Torres também estão positivos para o Aedes aegypti.
– Alertamos para que os visitantes neste feriado de Páscoa, que estão usufruindo das casas de veraneio, tomem todos os cuidados na prevenção ao mosquito, eliminando qualquer depósito que possa acumular água da chuva, ou mesmo vaso sanitário destampado, balde com água, caixa d’água aberta, piscinas descobertas. No período do inverno há grande dificuldade de acesso às casas fechadas, pela equipe de Vigilância Ambiental. Depósitos não eliminados geram focos para toda a vizinhança – recomenda a coordenadora da Vigilância no município, Anne Marth.
É bom lembrar que o mosquito está perfeitamente adaptado ao inverno gaúcho. Apenas diminui sua atividade. Os ovos podem ficar viáveis por um longo período, até 450 dias.
Eliana C. Izaias