A proprietária de um pub e seu filho, foram covardemente agredidos, por volta da 1h30min de domingo (03), no Largo do Estudantes, em Osório. As vítimas possuem um comércio no local.
Cerca de dez envolvidos teriam participado da ação violenta.
“Foi uma tentativa de homicídio. A senhora está incomodando. O Largo e a Praça da matriz são área nossa e nós vamos voltar para lhe matar”, teriam dito os criminosos a comerciante, após a agressão.
O problema é bastante antigo. Jovens costumam se reunir no interior do local público, sempre próximos ao palco de apresentações.
Há relatos de adolescentes ingerindo bebidas alcoólicas, andando de skate (é proibido) sem se preocupar com as pessoas que passam pela área e até mesmo consumo de maconha.
Um dia antes, o grupo já teria realizado provocações a mulher. Na madrugada de domingo (03), eles retornaram ao palco, ligando o som em um volume alto.
A vítima então se dirigiu até eles, dizendo que o fato estava gerando incomodo aos clientes e pediu que o grupo baixasse a música, argumentando que é proibido música em local público sem uma licença.
Era só o que faltava para que os agressores agissem.
A mulher levou socos e foi derrubada no chão, ficando com dificuldades para caminhar.
Seu filho, ao ver covardia, também foi agredido pelo grupo, tendo fratura no nariz, dentes e ficando com o rosto deformado.
Um dos envolvidos estaria preso até pouco tempo, mas pela lotação da penitenciária da cidade, teria sido solto com relação aos direitos humanos, o que gerou um desabafo da comerciante.
“Doutora (se referindo a juíza que liberou o agressor), a senhora deveria ver o estado em que estou… O que ela está fazendo, eu gostaria de ter direitos humanos, porque eu sou humana apesar de trabalhar 18 horas por dia e não ter tempo para estar vagabundiando na rua, eu também sou um ser humano”.
Segundo a proprietária, dois dos acusados foram detidos pela Brigada Militar.
Bastante emocionada, ao final de uma entrevista a Rádio Jovem Pan Litoral, ela afirmou.
“Eu não tenho medo de vagabundo. A nossa sociedade não merece isto”.
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