O Brasil está à espera de um novo ídolo, pelo ao menos é esta a proposta da versão brasileira do programa americano: American Idol, programa alias que revelou Kelly Clarkson.
Como um grande fã de música, o que mais me chamou a atenção é os critérios de avaliação adotado pelos jurados: Miranda (responsável pelo surgimento de grupos como Skank, Raimundos, o Rappa, etc), Cyz, Thomas Roth e Arnaldo Saccomani (este entre os maiores arrecadadores de direitos autorais no Brasil, além de dirigir por anos a programção da Jovem Pan). Mesmo com o currículo invejável, os jurados vem se destacando por análises que diferenciam a opinião popular.
Em um dos programas que se apresentariam apenas canditados ja eliminados para uma repescagem, o candidato Davison interpretou Desenho de Deus-Armandinho, e foi duramente criticado pela escolha, A paulista e rockeira Vanessa vem se mantendo entre os finalistas, mesmo sendo sempre apontada pelos jurados uma “zebra”.
Outro dia em um chat, perguntei ao Miranda que com esses mesmos critérios que ele e os demais jurados adotam, artistas consagrados como o Chorão do Charlie Brown Jr. entre outros, não seriam rapidamente eliminados? Ele respondeu: Lucas, apostamos as vezes em algo que pode funcionar, pode…não é o caso no Ídolos.
Mesmo não sendo um produtor musical e sequer ter comigo um currículo desses quatro gênios, discordo totalmente!!! acho que o ídolo tem que ter carisma, atitude, visual e estar de acordo com o que o momento pede. Ainda bem que a decisão final é nossa, pois conhecer tons, afinação, dominio de palco é privéligio de poucos, mas reconhecer os dons daquelas pessoas que muitas vezes nos espelhamos é um privéligio só nosso.