Meu encontro com crianças Kaingang

Na tarde deste sábado levei a professora para fazer compras no Mercado Avenida. Quando já rumava ao caixa vi um menino com uma peça de artesanato na mão oferecendo-a. Fui ao encontro dele e bati um papo. Soube então que são de Nonoai e todos os verões se instalam num local à beira da estrada que liga a Estrada do Mar a Imbé.

Logo a seguir chegou mais um e deste memorizei o nome, Lucas, pois homônimo de meu neto praiano. Chegou um terceiro e depois duas meninas uma das quais tem o nome Tânia. Os demais nomes não recordo, mas em nossa conversa soube que onde vivem a escola ensina tanto o português quando o idioma deles, o kaingang.

Todos bem educados e respeitadores. Perguntei se queriam comer algo e todos disseram querer pastéis. Fui com eles até o balcão da padaria e pedi um pastel a cada um deles. Enquanto a balconista apanhava os pastéis no balcão todos eles comeram bons pedaços de galinha, pois em frente ao balcão da padaria havia uma demonstradora de algum abatedouro de frangos que os serviu com um sorriso. Quando novamente fomos ao caixa uma das meninas apanhou uma caixa de Bis com invólucro branco e cujo sabor desconheço e perguntou-me se podia levar. Respondi sim, pois sabia que tinham fome e por que não uma sobremesa?

Esses indígenas nada têm a ver com certas tribos que querem dezenas ou centenas de milhares de hectares sem explicarem as razões. Não faz muito tempo assassinaram três viajantes na Transamazônica e cujos corpos foram encontrados faz poucos dias pela Polícia Federal. Naquela região eles “cobram” um pedágio de R$ 50,00 para possivelmente beberem cachaça. Há na Amazônia incontáveis ONGs estrangeiros incitando esses pobres coitados, pois estão de olho no que há no subsolo.

Urge que o Governo Federal incumba as Forças Armadas de limpar aquela região dessas pragas denominadas ONGs, pois atentam contra o interesse nacional. Por outro lado penso que deveriam todos eles ter a oportunidade de chegarem até a universidade, não sendo assim mais objeto de manipulação.

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