Ô, Jair, não tem tu, vai tu mesmo – Sérgio Agra

Ô, Jair, não tem tu, vai tu mesmo - Sérgio AgraÔ, JAIR,  NÃO TEM TU, VAI TU MESMO…

… porque, em verdade, em verdade vos digo, se fosse axiomático, incontestável, que se conhecêsseis a verdade, e a verdade vos libertásseis, por que esse apego, esse desvario, esse furor em se intrometerdes nos bastidores, nas entranhas da Superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro que está a morder o calcanhar de Aquiles da Famiglia Bolsonaro, sua prole,  sobretudo de Flávio 01, o senador das milícias? 

Perdão, “pulei” várias casas do Jogo da Amarelinha. Recomecemos pelo início o que este artigo se propõe:Não tem tu, vai tu mesmo fora na verdade o despertar do Macunaíma Tupi-guarani — isto é, o povo acostumado a deitar-se eternamente no berço esplêndido da preguiça em pensar, averiguar, pesquisar quem são de fato aqueles que durante quase toda sua existência votou e ainda vota como seus representantes(???) no Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas e nos Executivos Federal, Estadual e Municipal.Aconteceu, na realidade, o despertar do Macunaíma de saco cheio, raivoso, indignado, cornead0 e com sede de vingançapelodelictumcontinuatumdeestupro da ética, da moral e dos preceitos da Carta Magna Brasileira ante a maior e jamais vista roubalheira consumada contra estatais, bancos, erário e patrimônio públicos nacionais em toda a História do planeta Terra.

Jair Bolsonaro— oBozo, oMito ou o Messias? —, foi eleito com 57,7 milhões de votos dos 115,8 milhões que foram às urnas, num pleito onde os votos em branco somaram quase 2,5 milhões, e os votos nulos 8,6 milhões dos votos totais, numa clara e inequívoca demonstração que os dezesseis anos de fraudes, corrupção ativa e passiva, desvios, roubos, lavagem de dinheiro, mensalões, petrolões, empréstimo sem favor dos compañerosdas Repúblicas Socialistas Bolivarianas e do comunismo cubano, com taxas de juros beirando o 0,1% e a fundo perdido com recursos do BNDES,orquestrados e avalizados pelo chefão do PT.

A resposta das urnas fora o contraveneno não propriamente contra o Partido dos Trabalhadores, mas a seu capo eterno. Tão somente a ele. O atual governo, com os altos índices de aprovação com que iniciou seu mandato, tinha a faca e o queijo nas mãos para processar reformas que se fazem fundamentais e iniciar a varredura da imoralidade e da desonestidade instalada no DNA da corja política.

Para o Messias  contribuíram, em muito, a campanha quixotesca durante os quatro anos que antecederam às eleições de 2018, com custos ínfimos,apolítica armamentista, respaldada pelo mote do bandido bom é bandido morto (Marielle acaso era bandida, ou ela muito sabia dos filhinhos 01 e 03?), simbolizada na estapafúrdia imagem de seu gesto, como se portasse um poder os do fuzil automático,sobre um leito da UTI, divulgada nas mídias e nas plataformas das redes sociais. A “locomotiva” que puxou todo esse comboio foi a presumida facada por ele sofrida quando em campanha.

Em seu favor, há de se reconhecer a perseguição implacável e ininterrupta dos meios de comunicação, simbolizada na voz e olhar raivoso da jornalista Renata Vasconcelos e no sorriso debochado do âncora William Bonner, síndicos do condomínio da tropa de choque jornalística. Os acidentes(???) do derramamento de óleo em toda a costa do Nordeste, o rompimento da barragem da Vale, mineradora multinacional, em Brumadinho e outras manifestações da natureza impediram o homem de trabalhar com a tranquilidade necessária. O Bonner e a Renata diriam ainda que a nuvem de gafanhotos que se nos ameaça fora“inventada” pelo Bozono laboratório do general-da-ativa-ministro-interino-ad-aeternum-da-Saúde-Pazzuello.

No ora trágico e aterrador episódio da pandemia do COVID-19, em que Bolsonaro poderia tornar admirável sua gestão, atuando como verdadeiro e inatacável líder de uma Nação ao gerenciar a crise com coerência, tato, cautela, circunspeção, sensatez, ouvindo o que têm a dizer cientistas e pesquisadores do Instituto Butantan e da Fundação Osvaldo Cruz, reconhecidas juntas de médicos infectologistas e epidemiologistas, como rele cucaracho adere, tal fiel e leal baba-ovos, às sandices de seu psicopata paradigma, o Pato Donald Trump, ao conceituar o vírus como reles “gripezinha” e travestir-se de garoto propaganda dos laboratórios fabricantes da hidroxicloroquina; às interferências do redator de horóscopos, conselheiro sentimental das revistas Sabrina, Bianca e Capricho, Sétimo Céu, dublê de filósofo de boteco, Olavo de Carvalho para quem,aí, sim, deveria emitir um sonoro “Cala a boca, porra!”.

Dispenso abordar os preconceitos, sobretudo os de gênero e do direito da mulher sobre o seu corpo,a desobediência às precauções e aos cuidados da saúde individual e coletiva — passear a cavalo, dirigir motos, encontros aos finais de tarde à porta do palácio, com direito de apertos de mão com os chaleiras, fascistas e reacionários da extremíssima direita, tudo isso sem o uso da máscara!—, ações estas mais para frutos do machismo arraigado e da reação infantil de quem jamais aceita um não. Bolsonaro em momento algum abandonou o palanque eleitoral das redes sociais para regozijo e gozo da claque reacionária fascista que produz em nível industrial as malditas fake News.

Torço que a vinda do “Messias” ainda aconteça dentro dos quarenta e cinco minutos do segundo tempo, pois tudo leva a crer não haverá os minutos de acréscimo. Então ele não mais será tachado de Bozo ou de Mito, e sim Comandante-em-Chefe da Nação. Simples e honradamente, Presidente da República Federativa do Brasil.

Caso contrário, corremos o risco que Lula que não estava morto e  sim se fingindo de tal pra ganhar sapatos novos.

Aí, o morto, com a boca (e com as mãos) cheia de formigas, serei eu, aquele que atirou o pau no Gato. Pela derradeira vez, perdão, no Lula.

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