O Perigo Ronda Xangri-Lá, Vergonha II

O Perigo Ronda Xangri-Lá

Hoje é segunda-feira, 17 de dezembro.

Inicia-se mais uma madrugada e uma semana aqui no litoral.

Temperatura amena e um silêncio gostoso depois de um final de semana bastante movimentado e mesmo agitado.

Teremos hoje, provavelmente, a votação do Plano Diretor de nossa cidade que deveria ter sido sancionado em outubro passado e só não o foi por que o Prefeito, depois de recebê-lo do antecessor, o manteve “congelado” até poucos dias antes do prazo estabelecido pelo Estatuto das Cidades para a sanção. Como o Estatuto das Cidades previa séria penalização, o mesmo foi repassado ao Legislativo no mesmo estado em que havia sido recebido.

Faz poucos dias foram realizadas três audiências públicas, das quais estive presente em duas. A primeira no recinto da Câmara, num final de semana. Havia seguramente umas 60 pessoas.

Quase todos veranistas, a grande maioria de Atlântida.

No final da mesma formou-se o consenso que deveríamos adotar os mesmos princípios que estão no Plano Diretor de Atlântida que com mais de meio século, ainda é excelente.

Quando da realização da segunda audiência, no Bairro Guará, me encontrava em visita a meu neto em Estrela.

Já na terceira e última, realizada no salão da igreja de Roma em Rainha do Mar, dois corretores de uma mesma imobiliária foram rechaçados ao sugerirem a implantação de condomínios verticais.

Havia alguns arquitetos veranistas daquele balneário que reagiram com firmeza.

Alguém chegou a dizer que quem quiser edifícios que se mude para Capão onde os mesmos proliferam.

A divulgação das referidas audiências públicas foi feita de forma muito tímida, limitando-se a jornais de Capão da Canoa que muito pouco circulam por aqui e um carro de som.

Grandes veículos como seria o desejável não.

O comentário é de que o custo seria elevado.

No entanto tivemos um vereador por trinta dias, o vereador Helinho, suplente do PSB e que nos 30 dias fez viagem de estudos onde, segundo ele mesmo, na tribuna, aprendeu a ser vereador.

Digo isto por ter exibido seu diploma na tribuna orgulhosamente.

Fui Presidente da ACOPRAX (Associação Comunitária da Praia de Xangri-Lá) em 2002 e 2003, entidade sustentada pelos veranistas.

Posso afirmar que os mesmos não querem nem ouvir falar em prédios de apartamentos.

Minha preocupação decorre do fato de que os construtores estão pressionando e a grande maioria dos vereadores está de uma forma ou de outra ligado à construção civil.

A Acoprax, através de seu atual Presidente está preparada para essa eventualidade e não irá aceitar tal, sem muito lutar.

Que Deus ilumine nossos legisladores a fim de que não cometam tamanha tolice.

Vergonha II

Pois faz poucos dias, sob este mesmo título, escrevi sobre o comportamento da repetidora da Rede Globo que ao realizar matéria sobre a situação das vias públicas de nosso litoral, de Quintão a Torres, havia propositadamente deixado Xangri-Lá de lado.

Penso que o que ali constou é procedente.

Esta semana, porém minha fonte que não é quem nosso Administrador pensa e persegue.

Minha fonte ele nem de longe imagina quem seja, pois a mesma está muito mais próxima dele do que  possa imaginar.

Pois bem, esta me garantiu que referida repetidora que realiza o Planeta Atlântica, deve algo em torno de  R$ 300 mil decorrente do ISSQN e por esta razão não divulga o que de negativo aqui ocorre e que não é pouco.

Segundo ainda a fonte, parece que há um acordo não formal de não executar a dívida em troca da não divulgação de fatos negativos.

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