O quebra-quebra e a reeleição

O quebra-quebra promovido pelo MLST no Congresso sugere um cenário preocupante para o País, em caso de reeleição. Se Lula exercer um segundo mandato a partir de 2007, refeito e ampliado o poder das eminências cinzentas do PT, o Brasil acabará desorganizado, inflacionado e ameaçado o estado de direito: este governo, que pretendia ser um bolchevismo tupiniquim, hoje não passa de uma maquinação estratégica de um populismo falimentar.

Mas aquela idéia original teria tudo para ser retomada pelos “dirceusistas”, que  utilizaram do apelo popular de um candidato para esconder a tentativa de aparelhamento do estado. O líder da baderna em Brasília é, nada mais nada menos, que um símbolo do petismo da gema, isto é, se somadas nele a sua própria truculência física com a intelectualidade ressentida dos ideólogos  do partido.

Então, uma vez reeleitos, eles vão, aí sim, querer estatizar a economia e montar uma enorme máquina pública. E, para isso, nada é tão útil quanto  fundamentalistas kamicazes como o líder do pandemônio; bem mandados, suscetíveis à manipulação e fáceis de se descartar publicamente em caso de ameaça à imagem do partido ou do governo.

Mas não nos enganemos. O risco que corremos com a seqüência desse projeto, como bem demonstra o episódio dantesco patrocinado pelo braço  obreiro da falácia dirceusista, não pode ser atribuído ao PT sozinho. Temos uma parte do congresso, hoje, representada por uma direita retrógrada e clientelista, cujos interesses – por mais paradoxal que pareça – se abodegam  sorrateiramente do banquete que está servido no meio desta névoa política. E entre os atuais 40 mil colocados pelo governo do PT na máquina pública, centenas são indicados por essa gente.

E com o inchamento que certamente sofrerá o estado, sabe-se lá quantos mais se tornarão empregados da máquina pública e assumirão a guarda feroz do aparelho estatal e conseqüente controle da sociedade.

E tanto para estes empregados como para aqueles empregadores, mecanismos de amordaçamento tais como a criação do Conselho Federal de Jornalismo se tornarão imprescindíveis e, portanto, a pressão para instituí-lo voltará. Pois é, a perspectiva de reeleição de Lula nos oferece, conforme se desenhou na prática, com sangue e escombros do Congresso, um quadro futuro raro, onde se encontrarão para lambuzar-se de poder as oligarquias que sugam o País há mais de 500 anos e o pior de uma esquerda reacionária que recém aprendeu a fazer isso.O quebra-quebra promovido pelo MLST no Congresso sugere um cenário preocupante para o País, em caso de reeleição. Se Lula exercer um segundo mandato a partir de 2007, refeito e ampliado o poder das eminências cinzentas do PT, o Brasil acabará desorganizado, inflacionado e ameaçado o estado de direito: este governo, que pretendia ser um bolchevismo tupiniquim, hoje não passa de uma maquinação estratégica de um populismo falimentar.

Mas aquela idéia original teria tudo para ser retomada pelos “dirceusistas”, que  utilizaram do apelo popular de um candidato para esconder a tentativa de aparelhamento do estado. O líder da baderna em Brasília é, nada mais nada menos, que um símbolo do petismo da gema, isto é, se somadas nele a sua própria truculência física com a intelectualidade ressentida dos ideólogos  do partido.

Então, uma vez reeleitos, eles vão, aí sim, querer estatizar a economia e montar uma enorme máquina pública. E, para isso, nada é tão útil quanto  fundamentalistas kamicazes como o líder do pandemônio; bem mandados, suscetíveis à manipulação e fáceis de se descartar publicamente em caso de ameaça à imagem do partido ou do governo.

Mas não nos enganemos. O risco que corremos com a seqüência desse projeto, como bem demonstra o episódio dantesco patrocinado pelo braço  obreiro da falácia dirceusista, não pode ser atribuído ao PT sozinho. Temos uma parte do congresso, hoje, representada por uma direita retrógrada e clientelista, cujos interesses – por mais paradoxal que pareça – se abodegam  sorrateiramente do banquete que está servido no meio desta névoa política. E entre os atuais 40 mil colocados pelo governo do PT na máquina pública, centenas são indicados por essa gente.

E com o inchamento que certamente sofrerá o estado, sabe-se lá quantos mais se tornarão empregados da máquina pública e assumirão a guarda feroz do aparelho estatal e conseqüente controle da sociedade.

E tanto para estes empregados como para aqueles empregadores, mecanismos de amordaçamento tais como a criação do Conselho Federal de Jornalismo se tornarão imprescindíveis e, portanto, a pressão para instituí-lo voltará. Pois é, a perspectiva de reeleição de Lula nos oferece, conforme se desenhou na prática, com sangue e escombros do Congresso, um quadro futuro raro, onde se encontrarão para lambuzar-se de poder as oligarquias que sugam o País há mais de 500 anos e o pior de uma esquerda reacionária que recém aprendeu a fazer isso.

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