Operação no Litoral mira criminosos responsáveis pela retirada fraudulenta de veículos de CRDs

Operação no Litoral mira criminosos responsáveis pela retirada fraudulenta de veículos de CRDs

Nesta sexta-feira (24), a Polícia Civil deflagrou a IV fase da Operação Impostore, com o objetivo de combater organização criminosa responsável pela retirada fraudulenta de veículos de CRDs do estado.

Durante as ações, que foram realizadas nos municípios de Porto alegre, Cachoeirinha, Sapucaia do Sul, Novo Hamburgo e Imbé, foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão e um indivíduo foi preso em flagrante pelo crime de posse ilegal de arma de fogo.

Foram apreendidas uma pistola calibre .9mm com numeração raspada, documentos, mídias, celulares, entre outros objetos de prova.

O grupo criminoso era especializado em falsificações, estelionatos, falsidade ideológica e receptação, tendo como mote principal a retirada fraudulenta de veículos sequestrados judicialmente em operações da polícia civil.

Para a retirada dos veículos, os indivíduos utilizavam diversas condutas ilícitas, tais como falsificação de documentos de restituição veiculares, CNHs e procurações, falsificação de assinaturas de Delegados da Polícia Civil, uso de laranjas, compra de informações sigilosas e selos notariais, venda de veículos para terceiros, venda de espelhos de CNHs, CRLVs e CRVs, entre outros. Ainda, os indivíduos também eram responsáveis pela venda de armas de fogo.

Nas outras três fases da operação, que ocorreram entre abril de 2019 a fevereiro deste ano, cinco pessoas foram presas temporariamente.

Também foram realizadas cerca de 24 quebras de sigilo bancário, fiscal e financeiro, 11 quebras telemáticas, 30 mandados de busca, 5 bloqueios de contas bancárias, um sequestro de bem imóvel, apreensão de dois veículos e quatro prisões temporárias, totalizando 77 ordens judiciais cumpridas até o dia de hoje, abrangendo diligências nos estados do Rio Grande do Sul e Paraná.

Até o momento, três Delegados da Polícia Civil foram vítimas das condutas ilícitas do grupo. Apo?s a descoberta dos crimes, o Detran/RS e a Polícia Civil alteraram a forma de retirada de veículos apreendidos/retidos em CRDs, reforçando as cautelas.

Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

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