Parte da Rota do sol é entregue

O governador Germano Rigotto entregou, nesta quinta-feira (28), as obras de oito pontos da Rota do Sol concluídos durante sua administração. Elas incluem os trechos de Arroio Foguete, viaduto Aratinga, túneis de reversão, Galeria da Curva do Paredão, Viaduto Humaitá 3, asfaltamento entre Sanga da Limeira e Terra de Areia, viaduto de transposição da BR 101 e do início do percurso entre Terra de Areia e Curumim. Dos 66 quilômetros totais, foram entregues 52. “Durante nosso governo, investimos R$ 200 milhões do Tesouro do Estado na Rota do Sol. Sempre reconhecemos esta estrada, há tanto tempo esperada, com uma das mais necessárias e estruturantes obras para o Rio Grande do Sul, e agora estamos realizando este sonho de tantos gaúchos”, destacou Rigotto.

Durante a solenidade, o governador foi homenageado com várias faixas, apresentadas por funcionários das empreiteiras responsáveis pelas obras (Camargo Corrêa, Toniolo Busnello, Construtora Gaúcha, EPT, Sultepa, Construtora Ribas e Construtora MAC) e pelos habitantes das comunidades beneficiadas com a estrada. No último trecho visitado, entre Terra de Areia e Curumim, foi descerrada uma placa com a relação de todas as obras da Rota do Sol executadas durante o Governo Rigotto. O governador também recebeu uma homenagem da Comissão Pró-Rota do Sol da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul, em um churrasco em Terra de Areia.

O governador afirmou que a Rota do Sol vai significar mais emprego, renda e desenvolvimento para o Litoral e para a Serra, fortalecendo o turismo e facilitando o escoamento da produção. “Esta nova estrada vai proporcionar um fluxo econômico para o Litoral durante o ano inteiro. Além disso, ela vai desafogar a BR 101, melhorando o trânsito de veículos na região”, disse. Rigotto também destacou que, as obras entregues representam praticamente a finalização da estrada. “Estamos entregando a conclusão de 99 por cento da Rota do Sol. Mais de 700 pessoas trabalharam incansavelmente nas últimas semanas para que os serviços chegassem a esse ponto. Tudo o que foi possível foi feito para entregar a obra, e conseguimos terminar até essa data mais do que era esperado”, afirmou.

A secretária dos Transportes, Gertrudes Pelissaro dos Santos, definiu a Rota do Sol como um desafio ambiental e de engenharia. Segundo a secretária, 60% da estrada foi construída no Governo Rigotto. “Houve um empenho conjunto das empreiteiras e do Governo do Estado para que as obras fossem aceleradas o máximo possível”, ressaltou.

As cerimônias ocorreram no sentido Serra-Litoral, a partir do Arroio Foguete, em São Francisco de Paula. Situado no trecho de Cima da Serra, que tem 20,07 dos 20,9 quilômetros totais pavimentados, o Arroio Foguete foi onde se iniciou a retomada das obras da Rota do Sol no Governo Rigotto, depois de terem sido paralisadas em 2002, por falta de recursos financeiros. O viaduto de Aratinga, de 80 metros, começou a ser construído em 28 de julho de 2003 e ficou pronto em fevereiro do ano passado. Entre os túneis de reversão, o que se localiza no trecho da Serra, de 15,5 quilômetros, está com 15,3 quilômetros pavimentados e sinalizados. Os 200 metros restantes correspondem à ligação dos túneis com as cabeceiras dos viadutos de reversão, que será feita depois da conclusão desses viadutos. No trajeto que abrange a chamada variante ambiental, o tráfego do túnel de reversão de subida, com 398 metros, estará liberado ao tráfego a partir de 15 de janeiro. O túnel de descida, de 449 metros, já está livre. Para possibilitar a abertura dos túneis, foram usados 168 mil quilos de explosivos.

Com 22 metros de extensão e 95 metros de largura, a Galeria da Curva do Paredão, iniciada em 2005, ocupou 21 mil metros cúbicos de aterro e consumiu 1,5 mil metros cúbicos de concreto. A opção pela galeria eliminou um viaduto do projeto e permitiu o andamento da obra sem interdição do trânsito. O Viaduto Humaitá 3, que começou a ser construído em novembro de 2005, tem 76,8 metros e vão de 15 metros. E o viaduto de transposição da BR 101, que teve os serviços iniciados em julho de 2006, possui 96 metros e vão com altura maior de 6,20 metros. O asfaltamento entre Sanga da Limeira e Terra de Areia estende-se por 17 quilômetros, e o trecho do início do percurso entre Terra de Areia e Curumim, por 12,482 quilômetros.

As duas únicas obras que não foram ainda concluídas são o Viaduto da Cascata – onde inicialmente seria construído um túnel, substituição que gerou uma economia de US$ 10 milhões – e nos viadutos da reversão. Nos dois locais, o governador realizou vistorias. Os engenheiros das empreiteiras responsáveis fizeram uma explanação durante a visita sobre os motivos por que esses dois pontos não foram concluídos. O Viaduto da Cascata está 70 por cento pronto. O que dificultou seu término foram os 15 dias de chuvas em novembro, a demora no licenciamento ambiental, a complexidade geológica, que exigiu mais tempo para execução das fundações do viaduto, a logística de transporte e o lançamento das vigas, que também demandou tempo maior que o previsto.

No caso dos viadutos da reversão, que estão 80% concluídos, o cronograma foi alterado também por causa da concentração de chuvas em novembro e pela necessidade de estaqueamento de grande parte dos pilares, o que determinou, igualmente, um período maior para execução das cinco fundações. Segundo os engenheiros, falta apenas a parte superior dos viadutos – a pista -, que deverá estar concluída em 45 dias. O governador afirmou que já destacou aos representantes da nova administração estadual a importância da conclusão destas obras. Participaram das cerimônias a primeira-dama do Estado, Claudia Rigotto, o secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Armênio dos Santos, o diretor-geral do Daer, Roberto Niederauer, o presidente do Banrisul, Fernando Lemos, deputados, prefeitos, dirigentes da empreiteiras e demais autoridades.

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