SAP: varal literário Mário Quintana está aberto ao público durante todo o mês de julho

Na sexta-feira passada (30), no Museu Antropológico Caldas Júnior de Santo Antônio da Patrulha, aconteceu a abertura do “Varal Literário Mário Quintana”, uma homenagem ao poeta gaúcho falecido em 5 de maio de 1994, que estaria comemorando seu centenário no dia 30 de julho. O evento estará aberto ao público durante todo o mês de julho.

Com a participação das escolas municipais Madre Tereza, Érico Verissimo, José de Anchieta, Santa Inês, Nossa Senhora de Fátima, Angêlo Tedesco, José Inácio Machado Ramos, Nercy Rosa, Nossa Senhora Medianeira, Barão do Cahy, Doze de Outubro e José Telmo Martins; escolas municipais infantis Moranguinho, Fatia do Sol, Menino Deus, Pinguinho de Gente, Costinha, Soneca e escolas estaduais Visconde do Rio Branco, Jovelino Theodoro, Antônio Carlos e Patrulhense, os alunos apresentaram, recitando e interpretando, os poemas que compõe a obra de Mário Quintana. Responsável pela coordenação do projeto, a professora Dalva Maria Provenzi destacou a importância do evento: “A leitura abre caminhos, nos faz viajar pelo mundo da emoção e do encantamento. O Varal Literário Mário Quintana é isso, proporcionado pelos incentivadores de leitura.”  Incentivadoras essas que trabalham nas bibliotecas escolares e participaram de uma oficina do projeto “Ler é Saber”,  organizado pela FACCAT (Faculdades de Taquara), onde conheceram na oportunidade a sobrinha do poeta, Helena Quintana que cedeu materiais para serem trabalhados nas escolas.

Mário de Miranda Quintana nasceu na cidade de Alegrete (RS), no dia 30 de julho de 1906, quarto filho de Celso de Oliveira Quintana, farmacêutico, e de D. Virgínia de Miranda Quintana. Com 7 anos, auxiliado pelos pais, aprendeu a ler tendo como cartilha o jornal Correio do Povo. Tem em sua obra livros como: A Rua dos Cataventos, Canções, Sapato Florido, O Aprendiz de Feiticeiro entre outros. Faleceu aos 87 anos, em Porto Alegre, deixando como seu legado, poemas que, como mesmo dizia, traduziam sua vida.

“Amigos não consultem os relógios quando um dia me for de vossas vidas… Porque o tempo é uma invenção da morte: não o conhece a vida – a verdadeira – em que basta um momento de poesia para nos dar a eternidade inteira”. Mário Quintana (1906 – 1994)

Comentários

Comentários