1aTodos nós temos medo de alguma coisa, por mais pequeno ou insignificante que seja, ele está lá, escondido no mais profundo do nosso ser.

Um medo que todos nós temos, ou já tivemos em algum momento da nossa vida, é do escuro. Eu posso dizer que, mesmo que a terra já tenha dado quase 21 voltas ao redor do sol desde que eu nasci, às vezes ainda tenho medo do escuro.

Não é nada absurdo, é algo inconsciente, apenas tenho medo. Medo de tropeçar em algo que não estou vendo, medo de quebrar algo escondido na penumbra, medo de que, por mais bobo que possa parecer, alguma coisa surja da escuridão e me pegue, assuste ou machuque.

Parando para pensar sobre isso agora, acho que o escuro se parece em muito com a nossa vida. O nosso medo do desconhecido, de não saber o que vai acontecer amanhã, de que algo inesperado aconteça e mude tudo ou de não saber o que fazer e estragar tudo.

E isso nos assusta nos deixa desesperados e nós ficamos tateando no as cegas a procura de um interruptor que ilumine a sala e nos dê aquela segurança de enxergar tudo que existe ao nosso redor. Mas enquanto vagueamos nessa busca incessante, nos batemos nas coisas, nos machucamos, estragamos, caímos. É a vida.

É nessas horas que correr para a cama dos nossos pais nos faz sentir seguro. Estarmos cobertos e abraçados nos faz esquecer toda aquela escuridão lá fora. Ainda tenho medo do escuro, mas hoje sei que posso correr para a cama do Pai, que a porta do quarto está sempre aberta e que em seus braços o medo do que virá não mais me assusta.

”No amor não existe receio; antes, o perfeito amor lança fora todo medo. Ora, o medo pressupõe punição, e aquele que teme não está aperfeiçoado no amor.” – 1 João 4:18

John Miler é um membro da IBFO, autor do livro Intenso Presente e do blog ‘Blog da Cabeça do John’.

Email: secretariaibfosorio@gmail.com

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