Trump, Chase Manhatan Bank, e o caráter do capitalismo selvagem americano – Sergio Agra

Trump, Chase Manhatan Bank, e o caráter do capitalismo selvagem americano - Sergio Agra
Sergio Agra

SERGIO AGRA – Intelectual não vai a praia. Intelectual bebe.

TRUMP, CHASE MANHATAN BANK, E O CARÁTER DO CAPITALISMO SELVAGEM AMERICANO

A maioria das pessoas está apaixonada pelo seu drama pessoal.

Sua história pessoal é a sua busca de identidade. O ego dirige a vida.

Donald Trump ocupa hoje a condição de arquétipo de 70% da população norte-americana: Narcisista, antissocial, maquiavélico, eis algumas das facetas que existem por trás da personalidade do atual presidente dos Estados Unidos.

Arquétipo, para Platão, é a ideia ou modelo originário utilizado como padrão (origem e princípio) para se explicar os objetos sensíveis.

Para o psicanalista Carl Gustav Jung arquétipo é aquilo que está no âmbito do inconsciente coletivo e tende a ser compartilhado por todos os seus concidadãos.

Tomando, portanto, a figura e a personalidade de Trump como arquétipo daquele significativo percentual, o povo americano provoca inquietação entre os especialistas em saúde mental.

Talvez Trump (e a maioria do americano) sofra de algum tipo de transtorno psicológico. Seu narcisismo, sua arrogância, sua prepotência, sua impulsividade, sua postura egóica gera desconfiança em muitas pessoas, sobretudo aquelas que trabalham para ele. Por outro lado, o poder que ele ostenta faz com que sua figura e ações possam constituir uma verdadeira ameaça para todos os seres vivos do planeta.

Trump (e a maioria capitalista e poderosa americana) não gosta de receber negativas, nem que as pessoas contrariem a sua opinião. Donald Trump (e, insistimos, a elite americana) desafia com frequência a ordem estabelecida e não aceita ordem.  Temos aí o que o “Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais” (DSM-5) classifica como conduta antissocial.

Trump mostra pouco interesse em opiniões diferentes das suas. Sua capacidade para processar a informação escrita é limitada. Ele se limita a viver o aqui e agora, dando a sensação de não avaliar as consequências em longo prazo de seu modo de comportamento.

Como foi publicada no artigo da “PsychologyToday”, a personalidade de Donald Trump (como a do banqueiro David Rockefeller e seu staf, que atuou como presidente e executivo-chefe do Chase Manhattan Corporation) deixa entrever características potencialmente perigosas. Na verdade, como explica o próprio Doutor Gartner estamos diante de alguém que surpreendente e curiosamente pode sofrer de um grave complexo de inferioridade. Sabemos que a personalidade de Donald Trump se aproxima da conhecida trilogia obscura da personalidade (o narcisismo, a psicopatia e o maquiavelismo).

É exatamente neste último quesito – maquiavelismo – em que me sustento para expor o ocorrido com Theophilo Pereira Agra, meu pai. À época ele ocupava as funções do que hoje designamos CEO (sigla inglesa de ChiefExecutive Officer, que significa Diretor Executivo em Português) exatamente na Agência do Chase Manhattan Bank Porto Alegre,. Contava ele 30 anos de dedicação plena e integral à “Corporation”.

De seus colaboradores locais, Theophilo Agra era o único não optante ao FGTS. Em vias de sua aposentação, mantinha tratativas com Nova York para uma significativa compensação a que, por direito, fazia jus.

Ante as dificuldades de infringir os direitos de “Seo”|Agra, a Rockfeller Corporation urdia o ardil de “plantar” na mesa de meu pai, uma operação gerencial totalmente equivocada, que causaria prejuízos perante potenciais clientes, o que redundaria em humilhação perante os seus colegas e colaboradores, e sombras sobre a capacidade profissional, além da probidade e da honradez que eram marcas indeléveis de seu caráter e personalidade.

A beligerância da cúpula, os dias e meses transcorrendo e a angústia de não ver reconhecido todo o seu trabalho, que culminou com o erguimento sob sua direção e zelo da luxuosa sucursal e em ponto nobre do Centro Histórico, foram demais para o seu coração.

Na serena noite de 16 de março de 1979, aos 56 anos, meu pai partiu.

Hoje, sou grato à Misericórdia do Pai que há exatos quarenta anos ascendeu para si um homem que deixou as marcas do seu significado durante sua passagem neste Plano e impediu fosse ele vítima da hediondez e vilania do poderoso sistema de “agiotagem legalizada”.

Aliás, como o são, algumas mais outras menos, as instituições bancárias.

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