Vem aí um novo ciclone extratropical? MetSul atualiza situação

Foto arquivo do Ciclone bomba ocorrido em 01/7/2020
Vem aí um novo ciclone extratropical? MetSul atualiza situação
Ciclone bomba de 1/7/2020

É verdade, MetSul, que vem aí um outro ciclone extratropical? Não é de se surpreender. Sempre que há um evento extremo e mais grave, com mortes e muitos danos, como ocorreu agora com o ciclone bomba, imediatamente após surgem questões sobre a possibilidade de repetição do fenômeno.

A MetSul testemunhou comportamento igual após a passagem do furacão Catarina em março de 2004 e depois do temporal de janeiro de 2016 em Porto Alegre.

Sem rodeios, a resposta é sim. Existe a possibilidade de um novo ciclone extratropical nos afetar no Sul do Brasil nos próximos dias.

Diversos modelos numéricos apontam a formação de um centro de baixa pressão e o seu aprofundamento junto à costa do Rio Grande do Sul no dia 8 deste mês.

Os mapas mostram as projeções dos modelos GFS dos Estados Unidos e o CMC do Canadá, ambos disponíveis ao assinante da MetSul na seção de mapas com atualizações de duas a quatro vezes por dia.

Se observa no modelo canadense que se forma o ciclone mais próximo do Litoral Sul do Estado, enquanto no norte-americano o indicativo é que o centro de baixa pressão viria a se aprofundar junto ao Litoral Norte gaúcho.

São projeções que podem mudar e, por isso, a MetSul trata o ciclone no momento como uma possibilidade. Nos próximos dias, estaremos atentos à situação e em caso de necessidade de alerta estes serão emitidos.

Dito isso, é importante ter em mente alguns fatos. O primeiro e mais importante é que ciclones extratropicais são absolutamente rotineiros no Atlântico Sul, especialmente nos meses de outono, inverno e primavera.

Somente em abril, o Rio Grande do Sul acabou impactado por quatro ciclones. Muitos não se lembram, mas um sistema foi intenso e fez muitos estragos no Litoral Sul gaúcho pela forte agitação marítima.

Há, porém, uma questão não respondida. Esse possível ciclone do dia 8 seria mais uma vez explosivo? A resposta é curta e simples: pelos dados de hoje, não!

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