Na 4ª sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Santo Antônio da Patrulha, ocorrida na tarde da última quinta-feira (23), dez dos treze edis derrubaram o veto imposto pelo Prefeito Daiçon Maciel da Silva a respeito do Prêmio de Professor do Ano. O Projeto de Lei nº 228/2016 do ex-vereador Tadeu Neves, que altera dispositivos da Lei 7.533 de 21 de dezembro de 2015, havia sido vetado pelo prefeito, mas os vereadores derrubaram o impedimento.
O Prêmio de Professor do Ano, foi um Projeto de Lei proposto pela ex-vereadora e professora Nelci Wilborn Pereira e acatado pelo então Prefeito, Dr. Paulo Roberto Bier. Após a primeira cerimônia de premiação, em dezembro de 2016, ocorreu a um dos edis da época que apenas eram considerados os profissionais da educação da rede municipal de ensino. Foi então que o ex-vereador Tadeu Neves, propôs a alteração na lei, incluindo professores da rede estadual e privada no âmbito de Santo Antônio da Patrulha na redação, para que eles também possam ser premiados com o objetivo de valorização do professor pela sua dedicação e empenho no ano letivo.
Contrário a esta correção na Lei, o Prefeito Daiçon vetou a alteração, alegando falta de gerência sobre os dados, bem como de informações acerca dos professores das escolas estaduais e particulares. Porém o veto foi derrubado pelos vereadores Rodrigo Massulo, Marcelo Gaúcho, André Selistre, Valtair Andrade, Dirceu Machado, Samuel Souza, Jorge Eloy, Eronita Andrade, João Luis Moreira e Manoel Adam, que argumentaram que todos trabalham no município e merecem ser reconhecidos por isso. Foram a favor do veto os vereadores Charlis Santos, Adelino Stecanela e Jair Beloli. O Presidente do Legislativo, André Selistre, analisa que “quem escolhe o professor homenageado são seus colegas e o Conselho de Pais e Mestres de cada escola logo, não há motivo para o veto”.
A cerimônia de premiação de 2017 já contemplará professores de toda a rede de ensino do município (municipal, estadual e particular). O “Professor do Ano” será escolhido entre professores e direção de cada unidade de ensino, sendo vedada a indicação por duas vezes seguidas.
Claudia Laguna
