Vigilância faz alerta sobre presença do Aedes aegypti no Bairro Sulbrasileiro em Osório

Osório contra o mosquito da dengueOs agentes de combate a endemias coletaram na tarde de quarta-feira (25/01), larvas de Aedes aegypti, identificadas pelo Laboratório Municipal de Entomologia, em quatro residências do bairro Sulbrasileiro. As mesmas foram recolhidas de pneus, vaso sanitário (entulho) e lata (com água para enraizar uma planta) deixados nos pátios sem o cuidado dos moradores.

A equipe de Vigilância Ambiental alerta para o risco de recipientes expostos à chuva nos pátios das casas, pois podem conter ovos do mosquito e ao ter novamente contato com a umidade, iniciam o ciclo de vida do Aedes aegypti. Os ovos tem capacidade de permanecerem vivos por até 450 dias (um ano e meio).

Neste momento é muito importante que os moradores de Osório, pratiquem as instruções que o agente de endemias passa. A limpeza das bordas do recipiente com escova ou esponja e guardá-los em local abrigado, é uma obrigação de casa, do morador.

Uma das residências é reincidente e deverá ser autuada (Lei Federal 13.301, de 27/07/16). Fica o alerta também para a criação de animais no perímetro urbano. Além de ser proibido pela Lei Municipal 3.147, de 17/12/99, os moradores deixam os bebedouros dos animais muito sujos, propício a postura da fêmea nas bordas dos recipientes.

A mesma situação ocorre com os bebedouros para os cães, sem qualquer higiene e troca de água. Outra situação é o cuidado dos munícipes que viajam para a grande Porto Alegre, onde os índices de infestação estão altos. Há o risco de transportar os mosquitos dentro de carros, caminhões e ônibus.

O LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti) realizado entre os dias 9 e 13 de janeiro, em Osório, não havia identificado focos do vetor.

O caso suspeito de Febre Chikungunya, em morador de Osório, foi descartado.

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