O Jogo de Xadrez é fantástico.
Quem sabe jogar geralmente é uma pessoa calma, atenta aos movimentos do adversário e extremamente estrategista, ou apenas gosta de um bom jogo de tabuleiro.
Eu gosto muito deste jogo. E dentro disto, resolvi fazer uma análise do cenário baseado no jogo de xadrez. Uma análise geral, não prendendo a fronteiras de meu município.
O xadrez é baseado em pura estratégia. Quando eu escrevo nestas colunas que os políticos tradicionais são previsíveis, prepotentes e simplistas é porque eu analiso os movimentos não no ato, mas sim com a conseqüência dos mesmos ou por qual fato aconteceu tal movimento.
Pegue a Folha Patrulhense ou Correio de Santo Antônio e faça o mesmo, é brincadeira, com certeza dará boas risadas, eu me divirto muito com isto. É a boa e velha lei da ação e reação.
O Xadrez é composto por Seis tipos diferentes de Peças:
– O Rei: Peça principal, sendo capturada ou cercada o jogo chega a seu fim, game over. Ele tem direito a andar apenas uma casa de cada vez, em qualquer direção dentro do tabuleiro.
– A Rainha: Peça extremamente útil, para defesa e ataque, sempre sujeita a se sacrificar para a proteção do seu Rei. A ela é permitido movimentar-se em qualquer direção dentro do tabuleiro, mas sem limite de casa em cada movimento, mesma função de uma boa DAMA.
– O Bispo: Bom protetor, pouco eficiente em ataques, serve para manobrar ataques e cercar Reis inimigos. Seus movimentos são apenas em diagonal. Isto o limita bastante no jogo.
-O Cavalo: Peça dispensável para abrir um bom ataque, muito eficiente em jogadas de efeito, geralmente fica esquecido e reaparece em uma jogada importante ou captura peças inimigas pela displicência do adversário. Seu movimento em L, duas casa mais uma é interessante, mas previsível.
-A Torre: Geralmente é uma das últimas peças a ser movimentada, afinal tem duas colunas a sua frente, e como fica no canto do tabuleiro demora mais tempo para colocar em posição de ataque a Rei. Muito eficiente para abrir espaço derrubando peças de menor importância.
-O Peão: Peça de menor importância no jogo, movida sempre para frente, podendo fazer ataques para avançar e captura em diagonal. Em ataques coordenados pode acabar com um Rei sem a devida proteção. Faz também qualquer coisa pelo seu Rei.
– VISÃO DOS PARTIDOS POLÍTICOS
– VISÃO REAL
– ANALISE
O Rei na realidade é o cidadão, afinal só ganha quem conquistar o maior número de reis, e em Santo Antônio somos 24181 Reis.
Imagine a importância que tem cada voto em uma eleição. Um bom cidadão protegido com informação, conhecimento, saberá tomar a melhor decisão para seu município.
A Rainha que é a imprensa, ao colocar-se na posição isenta, com a credibilidade e ética, pode orientar protegendo e até mesmo sacrificar-se por seu Rei, o cidadão.
Os Bispos na figura dos líderes sociais e comunitários, são as pessoas responsáveis pela coordenação dos movimentos dentro de cada coluna de pessoas, devem filtrar os movimentos dos grupos externos a seu meio e interpretar as informações para sua comunidade.
Os Cavalos, ou melhor, os candidatos a prefeito e vereadores, são os indivíduos que ocasionam a lei da ação e reação. Eles movimentam o cenário e respondem por suas atitudes. Um ataque falho ocasiona constantemente na perda do Rei, que é o voto do cidadão.
As Torres, pontos de visão a frente dos candidatos, são seus cabos eleitorais. Eles fazem repicar as atitudes dos candidatos, prevendo que qualquer ação tem que ecoar.
Os Peões, que são sacrificados no primeiro momento é a família dos candidatos. Pois fiquem sabendo que político também tem família.
Ela que é deixada de lado no primeiro momento, pois o objetivo pelo qual o cidadão candidato foi alçado fica em primeiro plano.
O xadrez é um jogo que você decide antes do início do jogo uma estratégia, em quantos movimentos irá vencer o jogo, quais as perdas aceitáveis para atingir este objetivo. Na vida política também.
Decida agora se na sua vida o Rei é o cidadão ou o Político.
Você já parou para se perguntar como determinado político chega a ser candidato a prefeito ou Vereador?
Para vereador, 99% são captados pelos partidos políticos para angariar mais votos para determinada legenda, prevendo que os candidatos habituais desta legenda serão os eleitos. Ou vocês pensam que a juventude partidária tem voz e vez realmente dentro de um partido político.
Veja se tem algum jovem liderando algum Partido, são meros coadjuvantes. São sim chamados para substituição aos 40 minutos do segundo tempo. É o caso de novos secretários. A 11 meses de uma eleição vão querer gritar que dão espaço para os jovens, não esqueça que a coligação teve 8 anos para demonstrar atitude.
MANOBRAR DENTRO DO XADREZ
Um jogador competente, que percebeu uma jogada a inibe ou se protege. Uma forma boa é um contra-ataque.
Eu fiquei pensando, se foi incompetência natural ou burrice mesmo ou até um conjunto das duas. Uma manobra política, óbvia e previsível. As pecinhas estão todas posicionadas. O cidadão que é vereador (RAINHA NA VISÃO POLÍTICA) transforma-se no Prefeito (REI), como em um passe de mágica. Lá na frente vão dizer, olha ele já teve experiência política para exercer determinado cargo. Primeiro lugar, ninguém nasce prefeito (a não ser que seu pai já tenha sido prefeito), ou nasce sabendo algo. Segundo, a oposição, que não temos em Santo Antônio, é ingênua a ponto de se deixar manobrar. Seus tolos, permitam que preparem o terreno e depois vão correr atrás do prejuízo. É o mesmo caso dos atuais secretários e diretores de departamentos, que estarão abandonando os cargos, para dedicarem seu tempo a suas campanhas. Vamos contar, quantos candidatos sairão diretamente de dentro da prefeitura de Santo Antônio, meu medo é termos uma prefeitura fantasma, afinal quem assumirá estas pastas tão importantes para o desenvolvimento de nossa cidade, as pessoas que estão lá são por conveniência pura e simples, politicagem, e muitas vezes, não por competência. E sua contrapartida é concorrer as eleições de 2008, por isto todos são filiados pagam uma parte de seus salários a seu respectivo partido, ou você não sabia disto?
Isto que ouso, de maturidade política, não existe, não é real, como diria padre Quevedo.
De que me adianta pintar um quadro, e depois na hora que deveria existir a tal maturidade política ela ser desmascarada. Quero estar aqui depois do término das eleições para ser corrigido.
A falta de oposição inteligente, que percebe as manobras ocasiona fatos como o da tríplice-rodoviária. Pois é cidadão. O grande culpado por estarem sofrendo em paredões, e não terem solução do impasse da rodoviária não é de um vereador. Mas sim dos nove, que não estavam preparados para executar seu tema de casa.
MACAQUINHOS
Vem a cabeça aquela imagem dos macaquinhos.
Um macaquinho com a mão na boca, que nunca consegue falar. Outro macaquinho com a mão nos olhos, não enxerga. E mais um pobre macaquinho com a mão nos ouvidos não ouve.
Você que é o Rei do Xadrez vai deixar criar em seu tabuleiro Macaquinhos manobráveis, fantoches do sistema ou verdadeiras Rainhas, Bispos, Cavalos, Torres e Peões que irão transformar sua cidade em uma Nova Cidade, não de flores de plástico.
xeque-mate
do Pers. xah-mat, rei morto
s. m.,
xeque (no jogo do xadrez) em que o rei não pode ser defendido por nenhuma outra peça nem mover-se para nenhuma outra casa, sem ser tomado por uma peça do adversário, o que conclui a partida a favor deste.